Kleber Rosa, nome cotado por setores do PSOL, não concorrerá ao governo da Bahia em 2026, optando por uma candidatura a deputado, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal. A decisão, conforme avaliação majoritária do partido, visa aproveitar o desempenho de Rosa na eleição municipal de 2024, quando alcançou o segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Salvador, superando o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), apoiado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e pela estrutura estadual.
O PSOL almeja eleger até três deputados estaduais, incluindo a reeleição de Hilton Coelho e a possível vitória de Rosa e do vereador de Feira de Santana, Jonatas Monteiro, que em 2022 esteve próximo de conquistar uma vaga na Assembleia. Embora uma candidatura de Rosa a deputado federal seja considerada, o partido enfrenta o desafio de atingir o coeficiente eleitoral necessário.
No próximo sábado (13), durante evento na sede do Olodum, no Pelourinho, a pré-candidatura de Rosa será formalizada. Na semana seguinte, o PSOL deve anunciar a composição da chapa majoritária para o governo, integrando nomes representativos do interior e alinhando interesses com a Rede, partido aliado na federação para 2026.
Diferentemente de 2022, quando o PSOL apoiou Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno, lideranças agora defendem uma postura mais independente, buscando destacar pautas próprias. “A prioridade é aproveitar a janela de oportunidade para ampliar a bancada no Legislativo”, afirmam interlocutores. Eles também destacam a necessidade de um contraponto mais firme às pautas bolsonaristas, apontando que o PT não tem ocupado esse espaço de forma eficaz na Assembleia Legislativa, o que abre caminho para o PSOL fortalecer sua representatividade.
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