O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) lançou, na sexta-feira (12 de setembro de 2025), uma iniciativa para incentivar empresas a dispensarem colaboradores que manifestaram alegria pela morte do ativista norte-americano de direita Charlie Kirk. Utilizando sua conta no X, o parlamentar destacou perfis de profissionais envolvidos nessas publicações, rotulando-os como “verdadeiros extremistas” e convocando as organizações a tomarem medidas.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi vítima de um assassinato na quarta-feira (10 de setembro de 2025), durante um evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos. O incidente ocorreu por volta das 12h10 no horário local, quando ele foi baleado no pescoço a cerca de 200 metros de distância, de um telhado adjacente, enquanto participava de um debate sobre violência armada e questões relacionadas a pessoas transgênero, como parte da turnê “The American Comeback Tour” promovida pela TPUSA. Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido na sexta-feira (12 de setembro) e admitiu o crime, apresentando-se às autoridades com auxílio de parentes e amigos. O presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu a aplicação da pena de morte ao responsável, método viável em Utah por meio de fuzilamento ou injeção letal.
Ferreira, em suas postagens, direcionou críticas específicas a casos identificados. Ele elogiou a Recife Day Clinic por excluir permanentemente um profissional de saúde que celebrou o ocorrido, afirmando: “Essas pessoas não podem cuidar de outras pessoas”. O deputado também questionou a conduta de um neurocirurgião de Recife, indagando: “Neurocirurgião de Recife comemorando a morte de um pai inocente [em referência a Kirk]. Imagina deixar sua vida nas mãos desse médico? O que ele seria capaz se descobrisse que o paciente é de direita?”. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe) anunciou que investigará o episódio, ao que Ferreira reagiu: “Em breve, mais um extremista de esquerda que ficará sem emprego”.
Além disso, o congressista marcou a Vogue Brasil e sua edição americana para cobrar providências contra uma colaboradora que escreveu “eu amo quando fascistas morrem em agonia”, perguntando em inglês: “Você também concorda com esse comportamento?”. Em uma declaração mais ampla, Ferreira explicou: “Eu iniciei um movimento aqui no Brasil conclamando as empresas a demitirem funcionários que estejam comemorando, apoiando ou incentivando a morte de opositores políticos – especialmente aqueles que são servidores públicos”. Ele concluiu uma de suas mensagens com: “O movimento começou: demita os verdadeiros extremistas de sua empresa. Denuncie”.
Essa ação reflete o posicionamento de Ferreira em combater o que ele considera incitação à violência política, com foco em impactos profissionais e éticos.
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