O magistrado Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que atuava como assistente no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF), pediu exoneração do cargo. A saída foi oficializada por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) em 15 de setembro de 2025. A decisão ocorreu uma semana antes de os Estados Unidos anunciarem, em 22 de setembro, a suspensão do visto de entrada de Rocha no país, como parte de sanções contra autoridades brasileiras.
As restrições impostas pelos EUA estão relacionadas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado, com pena de 27 anos e 3 meses de prisão, definida pela 1ª Turma do STF. Além de Rocha, as sanções também atingiram Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, e o Instituto Lex, ligado à família do magistrado. As medidas são vistas como uma resposta às decisões do STF envolvendo Bolsonaro, aliado político do presidente norte-americano Donald Trump, do Partido Republicano.
Alexandre de Moraes, relator do caso sobre a tentativa de golpe, foi o primeiro brasileiro a sofrer sanções diretas pela Lei Magnitsky, em julho de 2025, que permite o bloqueio de contas bancárias e bens nos Estados Unidos.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...