Na tarde de quinta-feira, 2 de outubro de 2025, aproximadamente 50 indivíduos, compostos por alunos universitários, docentes e líderes de entidades sociais, trabalhistas e juvenis, concentraram-se defronte ao Palácio do Itamaraty, sede da diplomacia brasileira na capital federal. A mobilização visava repudiar a captura de militantes nacionais envolvidos na Flotilha Global Sumud, bloqueada pelas forças israelenses enquanto tentava entregar suprimentos de assistência humanitária a exemplo de víveres e remédios para a população da Faixa de Gaza. Os presentes exibiam faixas com mensagens como “Palestina livre” e “Gaza resiste”, ao mesmo tempo em que pressionavam por uma intervenção célere das autoridades federais no âmbito internacional.
O incidente ocorreu na véspera do protesto, quando Israel deteve as embarcações após impor alteração em seu itinerário. Entre os brasileiros retidos estão a parlamentar Luizianne Lins, do PT pelo Ceará, e o militante Thiago Ávila. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota no dia do ato, solicitando a soltura imediata dos envolvidos, repudiando a operação israelense e enfatizando o perfil não violento da expedição. A chancelaria qualificou o episódio como “grave violação do direito internacional” e reforçou que o cerco imposto a Gaza contraria normas do direito humanitário global.
O encontro se insere em um quadro de escalada de tensões decorrentes da ação contra a flotilha, com o Planalto mobilizando esforços para uma postura diplomática firme contra as medidas adotadas por Israel.
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