MPs ultrapassam limite salarial em R$ 2,3 bilhões ao longo de 12 meses, com 98% dos membros recebendo além do autorizado

Pesquisa da Transparência Brasil aponta para a fixação de um 'teto meramente simbólico' nas procuradorias, similar ao observado nos tribunais; instituições argumentam que remunerações seguem os parâmetros constitucionais
Por: Brado Jornal 06.out.2025 às 11h43
MPs ultrapassam limite salarial em R$ 2,3 bilhões ao longo de 12 meses, com 98% dos membros recebendo além do autorizado
Foto: José Cruz / Agência Brasil
De acordo com um estudo conduzido pela Transparência Brasil, os Ministérios Públicos de todo o país registraram um excesso de pagamentos no valor de R$ 2,3 bilhões em relação ao teto constitucional durante o último ano. A apuração revela que impressionantes 98% dos promotores e procuradores tiveram rendimentos superiores ao limite estabelecido, configurando o que os analistas chamam de "teto decorativo" um mecanismo que, na prática, pouco restringe as verbas salariais, ecoando padrões já consolidados no âmbito do Poder Judiciário.

A organização independente, que compilou dados de folha de pagamento e relatórios oficiais, destaca que essa distorção persiste apesar de reformas legais recentes, contribuindo para um debate amplo sobre equidade no serviço público. Em resposta, representantes dos MPs defendem que as estruturas remuneratórias observam rigorosamente a Carta Magna, incorporando auxílios e adicionais previstos em lei para compensar cargas de trabalho elevadas e responsabilidades únicas. "As compensações salariais nos Ministérios Públicos respeitam integralmente a Constituição Federal", afirmam fontes oficiais das instituições envolvidas.



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