De acordo com um estudo conduzido pela Transparência Brasil, os Ministérios Públicos de todo o país registraram um excesso de pagamentos no valor de R$ 2,3 bilhões em relação ao teto constitucional durante o último ano. A apuração revela que impressionantes 98% dos promotores e procuradores tiveram rendimentos superiores ao limite estabelecido, configurando o que os analistas chamam de "teto decorativo" um mecanismo que, na prática, pouco restringe as verbas salariais, ecoando padrões já consolidados no âmbito do Poder Judiciário.
A organização independente, que compilou dados de folha de pagamento e relatórios oficiais, destaca que essa distorção persiste apesar de reformas legais recentes, contribuindo para um debate amplo sobre equidade no serviço público. Em resposta, representantes dos MPs defendem que as estruturas remuneratórias observam rigorosamente a Carta Magna, incorporando auxílios e adicionais previstos em lei para compensar cargas de trabalho elevadas e responsabilidades únicas. "As compensações salariais nos Ministérios Públicos respeitam integralmente a Constituição Federal", afirmam fontes oficiais das instituições envolvidas.
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