Em Brasília, um grupo de 2.080 indivíduos ligados à direita política se concentrou em manifestação pedindo a anistia para os participantes dos eventos extremistas de 8 de janeiro de 2023. O encontro, realizado na Esplanada dos Ministérios, contou com a presença de aliados e seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que buscam impulsionar o avanço de um projeto de lei estagnado na Câmara dos Deputados. A proposta visa conceder perdão aos condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes, e os participantes pressionam o Congresso para retomar sua tramitação.
O ato ocorreu sob forte esquema de segurança, com bandeiras verde-amarelas e faixas criticando o que chamam de "perseguição judicial". Líderes bolsonaristas discursaram sobre a necessidade de justiça, destacando que o texto legislativo, apresentado pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE), precisa de urgência para votação. "A anistia não é impunidade, é correção de injustiças", enfatizou um dos oradores principais, segundo relatos de presentes. O número exato de 2.080 foi divulgado pela organização do evento, que estima um custo de R$ 50 mil financiado por doações privadas.
A mobilização reflete o crescente descontentamento de setores conservadores com as condenações impostas pelo STF, incluindo a de Bolsonaro a 27 anos por tentativa de golpe. Enquanto isso, o governo Lula mantém oposição ferrenha à iniciativa, argumentando que ela enfraquece o Estado de Direito. O projeto, paralisado desde março de 2025, depende de articulação com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para ser desengavetado.
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