Em nota, o órgão qualificou Moraes como “indivíduo que foi recentemente sancionado pelos Estados Unidos por violações de direitos humanos contra o povo brasileiro” e declarou que “agência tomará as medidas cabíveis para evitar que futuras discrepâncias ocorram“.
A referência ao ministro pela CBP contrasta com o pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que as punições à juízes brasileiros sejam reconsideradas pelo governo Donald Trump (Partido Republicano). Na 2ª feira (6.out), Lula recebeu uma ligação do presidente norte-americano para tratar das sanções e tarifas impostas pelos EUA ao Brasil.
Filipe Martins é acusado pela PGR (Procuradoria Geral da República) de auxiliar plano de golpe de Estado em favor de do ex-presidente Bolsonaro, depois da derrota para Lula em 2022. O ex-assessor está incluído no núcleo 2 da denúncia, que ainda não foi julgado pela 1ª Turma do STF.
Em fevereiro de 2024, Martins foi preso preventivamente pela operação Tempus Veritatis da PF (Polícia Federal). A ordem de prisão considerou que ele teria ido aos EUA junto com Bolsonaro para “fugir das investigações“. Segundo a agência norte-americana, Martins não entrou nos país na data apresentada na ordem de prisão preventiva.
O advogado de Martins, Jeffrey Chiquini da Costa, afirmou, em vídeo publicado nesta 6ª feira (10.out), que Moraes poderá “responder criminalmente” nos EUA por “ter utilizado documento falso“.
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