O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, assinou na quarta-feira (4.jun.2025) um decreto que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países e estabelece restrições parciais para indivíduos de outras sete nações, como Cuba e Venezuela. A nova política, que passa a valer em 9 de junho, reforça medidas de segurança nacional adotadas em seu primeiro mandato.
De acordo com o decreto (íntegra, em inglês – PDF – 247 kB), os 12 países alvos da proibição total são: Afeganistão, Chade, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Líbia, Mianmar, República do Congo, Somália, Sudão e Iêmen. Já as nações com restrições parciais incluem Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. Para esses sete países, a medida limita a entrada de pessoas com certos tipos de vistos e reduz a validade de alguns documentos.
Trump justificou a decisão apontando falhas nos sistemas de verificação de segurança de diversos países. Segundo ele, essas nações apresentam deficiências na triagem de indivíduos e, em muitos casos, recusam-se a receber de volta cidadãos deportados. O presidente destacou que a medida visa proteger os EUA de ameaças à segurança nacional, impedindo a entrada de pessoas que possam representar riscos à população, cultura ou instituições do país.
Críticas a Cuba e Venezuela
O decreto classifica Cuba como um “patrocinador do terrorismo”, afirmando que o governo cubano não colabora adequadamente com os EUA nem fornece informações suficientes sobre segurança pública. Em relação à Venezuela, Trump apontou a ausência de uma autoridade central confiável para emissão de passaportes e documentos, além de falhas em processos de verificação.
“Os Estados Unidos devem garantir que estrangeiros admitidos ou presentes no país não tenham atitudes hostis contra nossos cidadãos, governo ou princípios fundadores, nem apoiem terroristas ou outras ameaças à segurança nacional”, declarou Trump.
A medida retoma políticas migratórias restritivas do primeiro mandato de Trump, quando ele implementou vetos semelhantes, argumentando que tais ações protegeram as fronteiras do país. O decreto tem gerado debates sobre seus impactos humanitários e diplomáticos, especialmente em relação aos países listados.
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...