O economista e ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (União Brasil) disse em seu Twitter, na quinta-feira 29, que a decisão para o fim da isenção de impostos sobre combustíveis foi “absolutamente acertada”. A decisão que volta a cobrar o imposto sobre a gasolina, o diesel e o etanol atende a pedido do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O economista afirmou que a medida pode ser “impopular, mas é absolutamente acertada, ao priorizar a responsabilidade fiscal sobre o interesse eleitoreiro”, disse o economista, em suas redes.”
Em 13 de dezembro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que Fernando Haddad (PT), seu sucessor no ministério, poderia baixar uma medida provisória (MP) que manteria a isenção de impostos federais nos combustíveis. Em primeira instância, Haddad considerou que a medida “faria sentido”, mas a decisão mudou por uma determinação de Lula.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em declaração feita no Twitter, “a gasolina tem o potencial de aumentar R$ 0,69; o diesel, R$ 0,33; e o etanol, R$ 0,24 logo de cara”, caso a isenção não seja prorrogada.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou, em 11 de março deste ano, um projeto de unificação e padronização do ICMS sobre combustíveis. A medida foi uma tentativa de impedir o aumento nos preços da gasolina e do diesel no Brasil. A decisão também zerou as alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel, biodiesel e gás de cozinha até o fim de 2022.
Não prorrogar a isenção de impostos sobre combustíveis para 2023 é um exemplo de decisão que pode ser impopular, mas é absolutamente acertada ao priorizar a responsabilidade fiscal sobre o interesse eleitoreiro.
— Henrique Meirelles (@meirelles) December 29, 2022
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