Trump defende Bolsonaro e critica tratamento dado ao ex-presidente

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio a Jair Bolsonaro (PL) por meio de uma postagem na rede social Truth Social, nesta segunda-feira (7)
Por: Brado Jornal 07.jul.2025 às 13h11 - Atualizado: 08.jul.2025 às 08h05
Trump defende Bolsonaro e critica tratamento dado ao ex-presidente
Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou apoio a Jair Bolsonaro (PL) por meio de uma postagem na rede social Truth Social, nesta segunda-feira (7). Segundo Trump, o Brasil está promovendo uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro, sua família e apoiadores, e ele prometeu monitorar de perto a situação do país. “O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu. 

Bolsonaro, que se tornou inelegível por oito anos em 2023, é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022 para Lula (PT). A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) veio após dois julgamentos que apontaram abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação. Um dos episódios analisados foi a reunião com embaixadores estrangeiros, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, onde Bolsonaro fez alegações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro. O evento foi transmitido pela TV oficial do governo, configurando uso eleitoral, segundo a Justiça Eleitoral. 

Sem citar diretamente os processos judiciais, Trump classificou as ações contra Bolsonaro como “algo terrível” e afirmou que o ex-presidente “não é culpado de nada”. Ele reforçou que seguirá acompanhando os desdobramentos no Brasil. 

Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, encontra-se nos Estados Unidos desde março, após se licenciar do cargo de deputado federal. Lá, ele tem usado as redes sociais e concedido entrevistas, alegando ser vítima de perseguição política no Brasil. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Eduardo tem buscado apoio do governo americano para impor sanções a membros do STF. Em maio, ele passou a ser investigado por suas ações contra autoridades brasileiras. 

Eduardo também se encontrou com o deputado republicano Cory Mills, da Flórida. Após a reunião, Mills declarou em uma audiência no Capitólio que o Brasil enfrenta um “alarmante declínio dos direitos humanos” e sugeriu a possibilidade de aplicar uma lei para punir o ministro Alexandre de Moraes, do STF.






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