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Raíssa é alvo de boicote midiático na Bahia; "crescimento é inevitável"

Segundo aliados, Raíssa já alcançou mais de 11% das intenções de voto nas primeiras sondagens internas
Por: Brado Jornal 13.dez.2024 às 06h38 - Atualizado: 14.dez.2024 às 08h18
Raíssa é alvo de boicote midiático na Bahia;

Em meio ao xadrez político que começa a se desenhar para as eleições de 2026, a médica Raíssa Soares desponta como um dos nomes mais relevantes da oposição ao Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia. Conhecida por seu protagonismo em temas controversos e por ser uma das vozes mais expressivas da direita no estado, Raíssa enfrenta o que seus apoiadores classificam como um "boicote sistêmico" promovido por setores da mídia e institutos de pesquisa.

Em 2022, Raíssa se candidatou ao Senado pela Bahia e obteve expressiva votação, com mais de 1 milhão de votos. Desde então, seu nome tem sido mencionado como uma possível candidata ao governo do estado em 2026.

Segundo aliados, Raíssa já alcançou mais de 11% das intenções de voto nas primeiras sondagens internas para a disputa ao governo da Bahia. Contudo, esses números não têm sido amplamente divulgados, o que gerou acusações de que a mídia local e nacional estaria tentando minimizar sua relevância política.

Para seus apoiadores, o silenciamento é deliberado e reflete um receio de expor a força de uma liderança que poderia desafiar o domínio histórico do PT na Bahia. "Raíssa representa uma mudança de paradigma. Seu crescimento é inevitável, mas o boicote tenta frear esse avanço", afirmou um analista político que prefere não se identificar.

O que dizem os especialistas?

Especialistas em comunicação e estratégia eleitoral avaliam que a ausência de cobertura midiática pode ser tanto uma tentativa de neutralizar sua ascensão quanto uma consequência do perfil polarizador de Raíssa. "Ela é uma figura que divide opiniões, e isso torna sua cobertura um desafio para a mídia, que precisa equilibrar informações com responsabilidade", explicou o professor de jornalismo da UFBA, Marcelo Andrade.

Raíssa ainda não confirmou oficialmente sua candidatura, mas nos bastidores, já se articula com lideranças regionais e nacionais, sinalizando que pretende ser a principal oposição ao PT em 2026. O tempo dirá se o boicote alegado será suficiente para conter seu avanço ou se ela conseguirá transformar sua popularidade em vitória eleitoral.



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