Insegurança agrava crise no governo petista de Jerônimo Rodrigues na Bahia

Jerônimo acumula polêmicas que fragilizam sua gestão
Por: Brado Jornal 09.mai.2025 às 15h08 - Atualizado: 09.mai.2025 às 15h23
Insegurança agrava crise no governo petista de Jerônimo Rodrigues na Bahia

O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) atravessa sua pior crise de aprovação pública, intensificada por um tiroteio em Patamares, nesta sexta 9 de maio, que escancara a insegurança na capital baiana. Por volta das 8h30, uma perseguição policial após tentativa de assalto perto de um supermercado terminou com um suspeito morto e um policial militar ferido por estilhaços no pé, abdômen e de raspão na cabeça. O agente, levado ao Hospital Roberto Santos, negou rumores de sua morte em áudio: “Não fui ver Michael Jackson, estou vivo, guardem o feijão”. Uma mulher, feita refém pelo suspeito em uma farmácia, foi arrastada na rua, mas sem ferimentos graves relatados. Vídeos de moradores capturaram o confronto, com o suspeito atirando durante a fuga. A Polícia Militar busca outros envolvidos, sem divulgar identidades. O episódio reforça críticas à incapacidade de Jerônimo em controlar a violência, enquanto o PT teme derrota para ACM Neto (União Brasil) em 2026.

Jerônimo acumula polêmicas que fragilizam sua gestão. Em maio de 2025, ele provocou revolta ao dizer que eleitores de Jair Bolsonaro “deveriam ir para a vala”, sendo acusado por ACM Neto de incitar ódio. Em março, uma operação em Fazenda Coutos matou 12 jovens, sem avanços nas investigações prometidas. A proibição de pistolas de água no Carnaval de 2024, em meio à criminalidade, foi ridicularizada pela oposição.

Salvador concentra 71% das mortes por tiroteios na Bahia, com 1.795 casos em 2024, segundo o Instituto Fogo Cruzado. Apesar de 61% de aprovação em pesquisas de 2025, Jerônimo perderia para ACM Neto por 42% a 38% em um confronto direto para 2026. A oposição, fortalecida pela reeleição de Bruno Reis, explora o descontentamento com segurança e economia.

Jerônimo tenta reagir com agendas no interior e promessas de recursos, mas casos como o de Patamares minam seu discurso. O PT, no poder há quase duas décadas, teme que a popularidade de Lula não garanta a reeleição. Com divisões internas e a ascensão de ACM Neto, o governador teme abandonar a Ondina em 2027.



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