Juliana Garcia, brutalmente agredida com 61 socos pelo namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, permanece internada no Hospital Universitário Onofre Lopes, da UFRN, em Natal, sem data definida para receber alta. A informação foi confirmada neste domingo (3) por Renata Araújo, advogada de defesa da vítima. Segundo a advogada, Juliana "está bem e em processo de recuperação no hospital", após passar por uma cirurgia de reconstrução facial na sexta-feira (1º) devido aos graves ferimentos causados pela violência.
A defesa de Juliana destacou nas redes sociais que a vítima tem recebido apoio de diversas pessoas, que manifestaram desejo de enviar flores e presentes. No entanto, Renata Araújo esclareceu que, "por orientação médica e para evitar riscos, não está sendo permitido o recebimento de flores no hospital". Visitas de pessoas fora da rede de apoio de Juliana também não estão autorizadas no momento.
O caso, registrado por câmeras de segurança em 26 de julho, chocou a população. Juliana sofreu ferimentos graves, incluindo um "enorme" edema facial, e relatou à polícia que já havia sofrido agressões anteriores, como empurrões, além de violência psicológica grave por parte de Igor Cabral. O ex-jogador de basquete, de 29 anos, que integrou a seleção brasileira de basquete 3x3 e participou de torneios internacionais, incluindo campeonatos mundiais e registros nos Jogos Olímpicos, foi preso preventivamente e está sendo investigado por tentativa de feminicídio.
Igor Cabral, por sua vez, alegou em depoimento que sofreu um "surto claustrofóbico" no elevador, onde a agressão ocorreu, após Juliana tê-lo xingado e rasgado sua camisa. Ele também afirmou ter sido vítima de agressão física dentro da Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim (RN), onde está detido. A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte informou à CNN que, após denúncia recebida na sexta-feira (1), adotou providências imediatas. Cabral foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) para exame de corpo de delito, e a Polícia Civil, junto à Corregedoria do Sistema Prisional, investigará as alegações de violência contra ele na prisão.
A repercussão do caso levou Cabral a desativar suas redes sociais. A Polícia Civil segue apurando os detalhes da agressão contra Juliana, enquanto a Corregedoria do Sistema Prisional analisa as denúncias de violência na cadeia.
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