O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista à Rádio BandNews FM no programa "O É da Coisa" nesta terça-feira (12.ago.2025), afirmou que, caso opte por concorrer à reeleição em 2026, sairá vitorioso. Ele destacou que a presença de mais adversários na disputa eleitoral é vantajosa. “Se eu decidir ser candidato, eu não perderei a eleição. Seria bom que saísse Ratinho Jr. [governador do Paraná pelo PSD], [Ronaldo] Caiado [governador de Goiás pelo União Brasil], [Romeu] Zema [governador de Minas Gerais pelo Novo]. Quanto mais gente sair, melhor. Não tenho preocupação. Tenho certeza do que eu estou fazendo nesse país. Tenho certeza de que quando chegar na época das eleições, o povo católico, evangélico vai comparar o mundo em que ele vivia e o que ele está vivendo. Se achar que está pior, é porque eu não soube explicar. Paciência”, declarou.
Lula também abordou a possibilidade de o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), apoiar um candidato indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2026, dizendo que isso não seria um problema. Ele criticou a postura de Bolsonaro após a derrota em 2022, mencionando a tentativa de golpe que, segundo ele, envolveu “muita coisa”. “Acho que ele até poderia vir fazer palanque aqui para o Bolsonaro, para quem seja deles. Não tem nenhum problema. O dado concreto é que, quem é eleito aqui, toma posse. Ele deveria saber que eu perdi 3 eleições. Quando perdia, ia para casa me preparar para a próxima. Não fico com denguinho quando perco, não fico culpando urna, adversário. Às vezes culpo a mim mesmo. Agora, esse cidadão que o Trump está defendendo, não soube perder. Sequer teve coragem de passar a faixa para o presidente eleito e estava preparando um golpe que envolveu muita coisa. Aliás, vou mandar informar o Trump de como foi feita essa tentativa de golpe. É preciso que Trump saiba o que estava sendo feito”, afirmou.
Sobre o empresariado, Lula disse não se preocupar com seu “comportamento eleitoral” e destacou uma “questão de pele” em relação a ele. “A grande maioria nunca votou em mim, mesmo os que gostam de mim. Comigo tem uma questão de pele, eles sabem de onde eu vim. Não deixo de dizer de que lado eu estou. Nunca peço voto para eles, mas trato eles com respeito que eles merecem”, afirmou. Ele também apontou críticas dos empresários às políticas de inclusão social, sugerindo que eles prefeririam que os “R$ 300 bilhões dos programas sociais estivessem com eles”.
📲 Baixe agora o aplicativo oficial da BRADO e receba os principais destaques do dia em primeira mão
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...