Durante a abertura da segunda reunião ministerial de 2025, realizada nesta terça-feira, 26 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deveria perder seu mandato na Câmara dos Deputados. Lula classificou as ações do parlamentar como uma grave afronta à soberania nacional, destacando a necessidade de transformar o tema em uma “frente de batalha” no âmbito político.
“É inaceitável que uma família sustente alguém que, com mentiras e hipocrisia, incita outro país contra os interesses do Brasil. Esse comportamento é uma das maiores traições que um cidadão pode cometer contra sua pátria”, declarou Lula. Ele criticou Eduardo Bolsonaro por influenciar autoridades norte-americanas a adotarem medidas contra o Brasil, incluindo a imposição de uma tarifa de 50% sobre parte das exportações brasileiras para os Estados Unidos.
Lula enfatizou que o governo buscará defender a soberania do país e manter relações respeitosas com outras nações, mas não tolerará “ofensas, desaforos ou arrogâncias”. “Vamos fazer do respeito ao Brasil uma luta política, não apenas governamental, para garantir que nosso país seja valorizado”, afirmou.
As tarifas impostas pelos EUA já impactam o mercado de trabalho brasileiro, especialmente nas indústrias madeireira, calçadista e de armamentos, que enfrentam quedas nas exportações. Como medida inicial para reduzir custos, essas indústrias adotaram férias coletivas. Os setores de manufatura e commodities agrícolas, principais alvos das taxas, são cruciais para a economia brasileira, sendo os Estados Unidos o maior mercado para produtos manufaturados do país, que geram significativo número de empregos.
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