Natural de Irecê, no centro-norte da Bahia, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, mãe de dois filhos, foi condenada a 14 anos de prisão por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela foi flagrada em imagens pichando a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, em Brasília, durante os ataques. Residente em Paulínia, a 117 quilômetros de São Paulo, Débora revelou ter gastado R$ 50 em passagens de ônibus para participar do evento na capital federal.
Na segunda-feira (15), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou a execução imediata da pena em regime fechado, mas manteve a prisão domiciliar concedida à ré em março, devido à presença de filhos menores de idade. "Determino o início do cumprimento da pena de reclusão, em regime fechado, em relação à ré Débora Rodrigues dos Santos, com a manutenção da prisão domiciliar", declarou Moraes na decisão.
A baiana enfrenta acusações por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Em novembro de 2023, ela afirmou ter agido sob o "calor da situação", sem pleno controle de suas faculdades mentais. Após a quebra de sigilo do processo por Moraes, Débora enviou uma carta pedindo desculpas e garantindo que o ato não se repetirá.
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