José Carlos Aleluia, ex-deputado federal, consolida sua pré-candidatura ao governo da Bahia pelo Partido Novo, ganhando apoio entre eleitores da direita com críticas diretas ao PT e a Lula. Líder do Novo no estado, José Carlos Aleluia defende segurança pública e propriedade privada, posicionando-se como alternativa ao petismo. Em entrevista à Rádio Mix FM, em 26 de agosto, ele afirmou: “A Bahia rejeita o PT e clama por mudança. Estou aqui para liderar essa transformação.”
A ascensão de José Carlos Aleluia gerou forte reação nos bastidores, especialmente do presidente do PL, João Roma, que, segundo fontes próximas, ficou furioso ao saber da pré-candidatura de Aleluia. Ex-ministro de Bolsonaro, Roma enfrenta dificuldades com sua própria pré-candidatura ao governo, marcada por lentidão e indecisão. Oscilando entre disputar o Palácio de Ondina ou compor como senador na chapa de ACM Neto (União Brasil), Roma admitiu, em 7 de setembro, ao Bahia Notícias, negociações com Neto, mas sem decisão clara. Essa hesitação tem desanimado a base do PL, com eleitores bolsonaristas migrando para José Carlos Aleluia.
Pesquisa Quaest de 22 de agosto mostra José Carlos Aleluia com 1% das intenções de voto, contra 41% de ACM Neto, 34% de Jerônimo Rodrigues (PT) e 3% de Roma. A estagnação de Roma, que em evento com Neto em 23 de agosto não definiu sua estratégia, contrasta com o avanço de José Carlos Aleluia. Em 29 de agosto, Aleluia reforçou: “Não farei alianças com o PT. Minha luta é pela Bahia.” Com Roma atrapalhado e irritado nos bastidores, José Carlos Aleluia se fortalece como opção da direita para 2026.
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