Caça F/A-18 cai de porta-aviões dos EUA após manobra para evitar ataque Houthi no Mar Vermelho

Durante o procedimento de reboque no hangar, a tripulação perdeu o controle da aeronave, que, junto com o trator de reboque, caiu no mar.
Por: Brado Jornal 29.abr.2025 às 15h00
Caça F/A-18 cai de porta-aviões dos EUA após manobra para evitar ataque Houthi no Mar Vermelho

Um caça F/A-18E Super Hornet da Marinha dos Estados Unidos foi perdido no Mar Vermelho após deslizar do convés do porta-aviões USS Harry S. Truman, informou um comunicado oficial dos militares. O incidente ocorreu enquanto o navio realizava uma manobra brusca para desviar de um ataque reivindicado pelos rebeldes Houthis, do Iêmen, que afirmaram na segunda-feira (28) ter lançado mísseis e drones contra a embarcação.

Durante o procedimento de reboque no hangar, a tripulação perdeu o controle da aeronave, que, junto com o trator de reboque, caiu no mar. Uma autoridade americana confirmou à CNN que o caça, avaliado em mais de US$ 60 milhões, afundou. Apenas um marinheiro sofreu ferimentos leves, e os demais envolvidos no reboque conseguiram se afastar antes da queda. A Marinha abriu uma investigação para apurar as causas.

Porta-aviões da classe Nimitz, como o USS Harry S. Truman, são gigantes de quase 100 mil toneladas e 335 metros de comprimento, mas extremamente ágeis. Equipados com dois reatores nucleares e quatro eixos propulsores, podem atingir velocidades acima de 54 km/h. Para evitar ataques, como o dos Houthis, utilizam a tática de “zigue-zague”, segundo Carl Schuster, ex-capitão da Marinha dos EUA. Essa manobra envolve curvas alternadas de 30 a 40 graus, com inclinações de 10 a 15 graus, deslocando o navio de 100 a 200 metros do ponto visado pelo ataque.

Embora os detalhes da manobra do Truman não tenham sido revelados, imagens do Departamento de Defesa mostram a capacidade desses navios de realizar curvas acentuadas em alta velocidade. O incidente não interrompeu as operações, mas destaca os desafios enfrentados pelas forças americanas em regiões de conflito.



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