Em 4 de setembro de 2025, o senador Ciro Nogueira, presidente do PP, descreveu o ex-presidente Jair Bolsonaro como "muito triste e muito debilitado" durante sua prisão domiciliar, iniciada em 4 de agosto. A declaração foi feita em Brasília, durante evento de posse de ministros no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Condições de Bolsonaro e apoio político
Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro, revelou que não solicitou uma nova visita ao ex-presidente, mas mantém contato com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e assessores próximos. "Ele tá triste, muito triste. Muito debilitado", afirmou Nogueira, destacando a condição emocional e física de Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, ao lado de outros sete acusados.
Nogueira também defendeu a aprovação de um projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, que poderia beneficiar Bolsonaro. "Vai ser aprovada, se Deus quiser, para a gente corrigir essa injustiça que está sendo cometida contra o [ex-]presidente", declarou o senador, reforçando sua pressão no Parlamento.Sobre a relutância do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em pautar o projeto, Nogueira foi enfático: "Ele não é dono da casa. Tem que respeitar o direito da maioria, se a oposição quiser votar".
Julgamento no STF
O julgamento de Bolsonaro e dos demais réus do chamado "núcleo 1" no STF entra em sua fase final na próxima semana. A Primeira Turma, composta por cinco ministros, retomará o caso com o voto do relator, Alexandre de Moraes, seguido pelos demais. Três votos são suficientes para decidir o desfecho, que pode resultar em condenação ou absolvição. Nos bastidores, a expectativa é que Moraes vote pela condenação dos oito réus.
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