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Manifestações em Salvador e outras capitais marcam o 7 de setembro de 2025, com baixa adesão da esquerda

Em Salvador, o ato da direita, organizado pelo deputado federal Capitão Alden (PL-BA), concentrou-se no Farol da Barra às 9h
Por: Brado Jornal 07.set.2025 às 16h12 - Atualizado: 07.set.2025 às 16h25
Manifestações em Salvador e outras capitais marcam o 7 de setembro de 2025, com baixa adesão da esquerda

No feriado da Independência, 7 de setembro de 2025, manifestações de direita e esquerda ocorreram em diversas capitais brasileiras, com destaque para Salvador. Os atos da direita, sob o lema "Reaja, Brasil", reivindicaram anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A pauta da anistia, que busca perdoar crimes contra o Estado Democrático de Direito desde 2019, incluindo os eventos de 8 de janeiro, foi central nos protestos da oposição, com projetos em tramitação no Congresso. Já os atos da esquerda, integrados ao 31º Grito dos Excluídos, defenderam a soberania nacional contra tarifas impostas pelos EUA e rejeitaram a anistia, mas registraram baixa adesão de público em comparação aos da direita. Manifestações ocorreram em ao menos 96 cidades, com milhares de participantes nos atos da direita.

Em Salvador, o ato da direita, organizado pelo deputado federal Capitão Alden (PL-BA), concentrou-se no Farol da Barra às 9h, reunindo milhares de apoiadores que entoaram o Hino Nacional, pediram anistia ampla e criticaram o STF. Políticos como os deputados estaduais Diego Castro e Leandro de Jesus (PL) e o ex-ministro João Roma (PL) estiveram presentes.

No Campo Grande, o ato da esquerda, às 9h, focou na soberania e contra a anistia, mas teve público reduzido, considerado um fiasco em adesão.

Em São Paulo, o protesto da direita na Avenida Paulista, às 15h, atraiu milhares, com discursos de Michelle Bolsonaro, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A bandeira dos EUA foi exibida, em referência às sanções americanas ao STF. Já o ato da esquerda, na Praça da República, às 9h, reuniu apenas 8,8 mil pessoas, segundo o Cebrap, número bem inferior ao da direita, com presença de ministros como Luiz Marinho (Trabalho) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além de Guilherme Boulos (PSOL), rejeitando a anistia e defendendo a taxação dos super-ricos.

No Rio de Janeiro, a direita reuniu milhares na praia de Copacabana, entre os postos 4 e 5, às 10h, com o governador Cláudio Castro (PL) e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), pedindo anistia. O ato da esquerda, na Avenida Presidente Vargas, às 9h, teve baixa participação, com café da manhã solidário e críticas à anistia.

Em Curitiba, a direita concentrou-se na Praça Nossa Senhora de Salete, às 14h, defendendo anistia e impeachment de Moraes, com milhares de participantes. A esquerda, no Território Indígena Kogûnh Jamã, em Campo Largo, às 4h30, teve público reduzido, focando em democracia e soberania.

Em Florianópolis, o ato da direita no Bolsão do Trapiche da Beira-Mar Norte, às 10h, pediu anistia e atraiu milhares. O ato da esquerda, no Parque da Luz, às 8h30, com pautas ambientais e contra a anistia, teve adesão limitada.

Em Manaus, a direita se reuniu na Avenida Eduardo Ribeiro, às 8h, com deputados como Capitão Alberto Neto (PL-AM), pedindo anistia, e contou com grande público. O ato da esquerda, no dia 5, às 15h, na Rotatória Novo Aleixo, teve baixa participação, defendendo soberania.

Em Belo Horizonte, a direita, na Praça da Liberdade, às 10h, com Nikolas Ferreira (PL-MG) e Romeu Zema (Novo-MG), reuniu milhares pedindo anistia. A esquerda, na Praça Raul Soares, às 9h, rejeitou a anistia e defendeu o fim da escala 6x1, mas com público significativamente menor.

Os atos transcorreram sem incidentes graves, com segurança reforçada. O julgamento de Bolsonaro no STF, iniciado em 2 de setembro, segue até 12 de setembro, com oito sessões previstas.



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