A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em prisão domiciliar desde 4 de agosto, requereu nesta segunda-feira (13.out.2025) a entrada de uma médica em sua residência, localizada no condomínio Solar de Brasília (DF), para tratar um quadro de soluços persistentes. O pedido destaca a necessidade urgente de avaliação pela endocrinologista Marina Grazziotin Pasolini, que também se apresenta nas redes sociais como especialista em emagrecimento, devido ao agravamento dos episódios.
Bolsonaro, que sofreu um atentado à faca em 2018 durante a campanha eleitoral, já precisou de atendimento hospitalar em três ocasiões desde o início da prisão domiciliar. Em 16 de setembro, ele foi internado com urgência no Hospital DF Star, em Brasília, após um mal-estar que incluiu soluços, vômitos e queda de pressão arterial. Em outra ocasião, no dia 16 de agosto, o ex-mandatário deixou a residência para exames no mesmo hospital, com o objetivo de monitorar sintomas de refluxo, soluços persistentes e o uso de medicamentos.
A saúde de Bolsonaro tem sido frequentemente mencionada por seus advogados, tanto na ação penal relacionada a um suposto plano de golpe quanto em investigações sobre obstrução de justiça. Em uma segunda saída para o hospital, ele passou por uma cirurgia para retirada de oito lesões de pele no tronco e no braço direito. Exames realizados apontaram anemia por deficiência de ferro e vestígios de uma pneumonia recente, sendo recomendada a reposição de ferro venoso e a continuidade do tratamento para hipertensão e refluxo.
O ministro do STF Alexandre de Moraes já havia liberado o acesso de quatro médicos à residência de Bolsonaro, e a defesa agora solicita a inclusão de Pasolini para atender à piora do quadro de saúde, pedindo agilidade na análise do pedido.
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