O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (10) que o Hamas mantém cidadãos norte-americano como reféns, mas não especificou quantos são. Acompanhado da vice-presidente, Kamala Harris, e do secretário de Estado, Antony J. Blinken, Biden afirmou também que os EUA enviarão assistência militar adicional para Israel.
O objetivo dos norte-americanos é reabastecer o sistema interceptador de foguetes de Israel e fornecer inteligência para tentar resgatar os reféns detidos pelo Hamas.
Além disso, o presidente afirmou que, das 1.000 pessoas mortas em Israel, ao menos 14 são norte-americanos. Biden disse que os atos do grupo extremista são “pura maldade”.
Biden, que mantém contato com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que apoia os israelenses e lembrou que, tanto os EUA quanto Israel são democracias e devem agir “de acordo com o Estado de Direito”.
“Garantiremos que Israel tenha o que é necessário para cuidar dos seus cidadãos, cuidar de si mesmo e responder a este ataque. Não há justificação para o terrorismo. Não há desculpa”, afirmou o presidente norte-americano.
Antes da declaração na Casa Branca, Biden disse em um post no Twitter que ele e a vice-presidente entraram em contato com Netanyahu, para “discutir a coordenação para apoiar Israel, dissuadir agentes hostis e proteger pessoas inocentes”.
Na segunda-feira (9), líderes dos EUA, França, Alemanha, Itália, Reino Unido emitiram uma declaração conjunta em apoio a Israel e condenaram o Hamas por suas “ações terroristas”. A nota dizia ainda que os países apoiarão Israel em seus esforços de autodefesa e na “proteção de seu povo”.
“Ressaltamos que as ações terroristas do Hamas não têm justificativa, legitimidade alguma, e devem ser universalmente condenadas. Nunca há justificativa para o terrorismo”, diz trecho do documento. Também disseram que este não é o momento para qualquer “parte hostil a Israel” tirar proveito dos ataques para obter vantagens.
O comunicado cita os ataques do grupo extremista Hamas que tiveram início na manhã de sábado (7.out), entre eles, a morte de mais de 200 pessoas no festival de música eletrônica Universo Paralello, próximo à Faixa de Gaza, e o sequestro de “mulheres idosas, crianças e famílias inteiras, que agora estão sendo mantidas como reféns”.
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