Homem é condenado à morte após matar 11 pessoas em sinagoga nos EUA

Membros do júri votaram por unanimidade a favor da pena capital contra Robert Bowers; sentença deve ser anunciada formalmente por um juiz federal
Por: Brado Jornal 02.ago.2023 às 16h42
Homem é condenado à morte após matar 11 pessoas em sinagoga nos EUA

Robert Bowers, autor de um ataque armado em 2018 em uma sinagoga de Pittsburgh, nos Estados Unidos, o mais mortal contra a comunidade judaica na história dos Estados Unidos, foi condenado à morte por um júri federal nesta quarta-feira, 2, informou a imprensa americana. Depois de deliberar por mais de 10 horas, os 12 membros do júri votaram por unanimidade a favor da pena capital contra Bowers, declarado culpado de executar 11 assassinatos em 27 de outubro de 2018 na sinagoga Tree of Life, no estado da Pensilvânia, um crime agravado pela qualificação como ato antissemita. A sentença deve ser anunciada formalmente por um juiz federal. No entanto, de acordo com a moratória sobre execuções federais estabelecida pelo Departamento de Justiça, a punição pode não ser aplicada. A questão da pena de morte foi central neste caso. Desde 2019, o promotor federal de Pittsburgh havia avisado que buscaria a pena de morte contra o assassino, destacando sua “ausência de remorso” e “seu ódio e desprezo” pelos judeus.

Segundo a imprensa norte-americana, esta é a primeira sentença de morte imposta por um júri federal desde que Joe Biden se tornou presidente dos Estados Unidos, em 2021. Bower, um morador de Pittsburgh, invadiu a sinagoga Árvore da Vida, onde membros de três congregações judaicas realizavam atividades do shabat, e começou a atirar indiscriminadamente enquanto gritava: “Todos os judeus devem morrer”. O ataque a tiros deixou 11 mortos e seis feridos e se tornou o atentado antissemita mais mortífero da história dos Estados Unidos. Durante o julgamento, a defesa tentou argumentar que Bowers, hoje com 50 anos, sofre de problemas mentais, mas o júri determinou que ele tinha um plano preciso para assassinar judeus. O júri foi o mesmo que no último mês de junho o tinha considerado culpado de todas as 63 acusações contra ele, incluindo crime de ódio, que no estado da Pensilvânia pode levar à pena capital.



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